The Grand Opening

Sacudiu-se de novo de tanto rir.
- Vocês acham que a sua história patética é a única história do mundo?

Verdades.

Não se pode ficar sentado para sempre resolvendo os mistérios da própria história e, não importa quanto se lê, a história inteira jamais poderá ser contada. Mas era o suficiente.

- Eu quero, eu preciso saber!
- Saber o quê?
- A verdade.

Segredos.

- ... lhes contarei coisas que vocês jamais descobririam sozinhos.

- Como você sabe de tudo isso?

- Tudo é uma verdade.

A história inteira jamais poderá ser contada. Mas era o suficiente.

Nessas circunstâncias, é o melhor que se pode esperar.

Dizem que depois da tempestade...

É impossível transmitir o volume de chuva que caía...

É infrutífero retratar os relâmpagos que desciam fragorosamente das nuvens turbilhonantes...

... Vem a bonança.

- Eu sei que já aconteceram muitas coisas... Pouco legais ou agradáveis nessa escola. Mas ela está reerguida agora. Tem uma nova... Vida. E eu, como novo vice-diretor, garanto que a Escola Preparatória Prufrock será a escola mais divertida, segura e bem preparada de todo o vasto mundo!

Para que as pessoas nunca venham a ser perturbadas pelos terríveis segredos do mundo.

- Seus pais não lhes contaram essas coisas porque queriam protegê-los...

Construímos um lugar seguro.

O homem fechou os olhos, sem deixar que mais nenhuma informação amedrontadora saísse da sua boca.

Serenidade.

Bem. Talvez nem tanto.

Um grito distante ecoou por entre a fumaça.

Ela tentava ignorar o compasso de seus pés martelando o chão como um relógio cheio de maus agouros.

... Uma tatuagem em forma de olho.
- Como eu arrumei isso?

A história se repete.

Desde que perdera os pais naquela terrível manhã...

Mas nunca volta. Nunca mais. Nunca mais.

- Está tudo bem. Já faz alguns anos.

Nunca mais.

Ela não estava triste ou feliz. Tudo aquilo havia passado, e ela preferia tentar não sentir mais nada.

Me desculpe.

Uma gota vermelha como sangue escorreu pela face pálida da menina. Era sangue.

11 desconhecidos...

- Eu não tenho absolutamente nenhum dinheiro na carteira, certo, Emily?
- Sim, eu sei. Eu vi.

- Você, arrume suas malas. Você vai para um novo colégio interno.

- Não é nada... – dizia com gentileza, mesmo que sua voz ainda soasse meio rouca – É só um distúrbio no canal lacrimal. Nada que deva se preocupar muito...

- Como está se sentindo? – perguntou o homem.
- Não sei. Estranha.

- Ãh? Err... Me desculpe menina, não estava prestando muita atenção. Estava mais preocupado com essa pedra. – E a garota, pensando que o coitado estava sendo grosseiro e não revelando seu curioso interesse por pedras, resmungou e saiu batendo os pés.

- Err... O-oi. – disse timidamente um tufo de cabelos muito negros atrás de um livro vermelho de capa dura.

A garota pegou mais uma trufa da caixinha em cima da cabeceira, engolindo-a inteira numa só bocada. Um sorriso transbordou dos cantos da boca cheia de chocolate.
- Não sei o que faria sem você, vó.

- Yo ho, yo ho...

- Eu gosto de seguir as regras de uma boa convivência e inclusive, da escola, mas se você fizer isso novamente, tenha certeza que não vai sair com seu braço virado para o lado certo.

- Me perdoe pelo olho roxo, companheiro. Eu pensei que fosse seu irmão, sim? A propósito, aquela é a sua namorada?

- Se cuida, bicolor.

... Estarão mais interligados do que pensam.

- Quem é você?

Aquele nome martelava na sua cabeça toda vez que olhava para o papel amassado.

Numa escola onde as verdades são muitas...

A escola podia ser vista ao longe; suas grades retorcidas eram tão negras que não reluziam um raio de sol sequer, e os arbustos de espinhos pareciam querer competir com a beleza das cerejeiras plantadas no interior, à medida que balançavam-se furiosamente e impunham-se na frente do caminho, tomando a calçada para si.

- Bem-vindos à Escola Preparatória Prufrock.

Afinal, ninguém sabe a história inteira.

- Você tem medo de morrer sem achar o que procura?

A história inteira jamais poderá ser contada. Mas era o suficiente.

A história inteira jamais poderá ser contada.

- Não. Isso não é o suficiente. ME DIGA A VERDADE!

Vocês acham que a sua história patética é a única história do mundo?

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-cortinas se abrem-
-som de trompetas-
-purpurina e holofotes-

The first time, anywhere, there has been an act of this nature. Not one unfortunate event, but eleven! You've waited for this moment, and now here they are, the Memento Mori's Team, the vile volunteers and non-ocuppated writers most afflicted of the world! Ladies and gentlemen, welcome to our Grand Opening.

(P.S.: Andei assistindo à Chicago demais?)

Bem, caríssimos adoçantes dessa poça primordial do mundo, estamos - finalmente - estreiando o Memento Mori. De certa forma, terminando de estreiar; já que uma pequena - pequena? - fic especial de estréia feita por nós já havia sido postada também. Acima, vocês puderam conferir uma espécie de trailer do que poderão ver daqui para frente no nosso desventurado blog. Apesar de algumas partes que não exatamente estarem em nossas fics, espero que tenham gostado. :3

Mas como a gente empolgou demais com essa história de estréia, preparamos mais algumas coisas. A espera angustiante teria que valer para algo, certo?

Apresentamos:

Tragic Night of The Living Composers
or A List Of Songs That Was In An Ivan Lachrymose's Biography In A Beach Far Away
by Gothic Anarchy


O Soundtrack do Memento Mori.

(O nome foi uma mistura de "Night of The Living Deads" com uma homenagem ao novo livro do Titio Lemony, "The Composer Is Dead", junto com uma referência à banda que faz a trilha sonora dos livros Desventuras em Série, que é o The Gothic Archies.)

Na parte interna (sim, fizemos a parte de dentro) da capa do CD, temos fotos dos nossos queridos sabugos de milho - vulgo, personagens.






(Nosso pequeno "Álbum de Fotos" embutido no CD de Trilha Sonora foi colocado aqui em ordem da 1ª até a 11ª página, com os personagens organizados por ordem alfabética.)

E aqui, o link das músicas caso queiram baixá-las.

Para finalizar, não poderiam faltar algumas dolls (para a alegria do Pê. -cascudo- E err.. Minha própria). Mas não dolls normais. Dolls com os sexos invertidos, como num mundo paralelo, passeando pelos arredores de Poça Funda. Na verdade, é a vontade reprimida de alguém de ter mais homens no blog, hoho.



Digam hello para o Louis (Louise), Guilaume (Guinevere), John Helius (Annelise), Benjamin (Benjamine), Johnny (Ann Marie), Raphaela (Raphael), Georgia (Georgi), Evan (Evangeline), Rennan (Reneesme), Emilian (Emily) e Johanna (Jonathan). 8D -sim, os nomes estão na ordem das dolls, podem conferir quem é quem.

E aqui, finalizamos a nossa pequena grande estréia. Não deixem de dar uma olhada no post anterior, para quem ainda não viu a nossa fic especial. Como de praxe: Esperamos que tenham gostado. -sorriso-

E longa vida ao Memento Mori! \õ/

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Atenção para mais aviso importante, garotada!
Um dos nossos cúmplices, o Travessa do Tranco, está com vagas abertas para novos personagens. Podem dar uma olhada lá, AGORA MESMO, antes que eu mesma faça uma visitinha no seu banheiro com um maçarico e uma colher de chá. Se apressem, pois logo eles escolhem os novos membros e as vagas não são muitas.







Testando. Testando. 1, 2, 3, 4... Gravando!

- Lise, você tem certeza que sabe mexer nisso?
- Óbvio que sim. Eu li o manual três vezes.
O Salão Marsupial do dormitório feminino estava lotado. Um grupo enorme de jovens estava sentado em todos os lugares possíveis, sofás, cadeiras e, curiosamente, uma edição velha d'o Pundonor Diário. Uma menina loira de catorze anos, mas que podia perfeitamente ter dez, ajustava uma câmera em cima de uma estante. Parou, correu para o sofá e espremeu-se nele, o que fez Reneesme Baudelaire olhar feio para ela.
Outra garota loira, que se escondera aparentemente debaixo da escada, olhou meio receosa para a balbúrdia que se instalara no salão. Ela enrolou uma mecha de seus cabelos nos dedos, nervosamente, e espiou o que o pessoal estava fazendo.
- Pronto, agora está filmando. Quem quer começar? - Nenhuma mão se levantou. - Vamos ter que sortear?
- Saibam que eu não vou.
- Não seja enjoada! - Resmungou alguém. Uma voz masculina. - Vamos logo!
Todos estavam lá, menos a garota dos olhos bicolores. Não que ela fizesse alguma grande diferença, mas alguns já se perguntavam o que a maldita estava fazendo. De repente, um vulto rápido passa pela porta, balançando os cabelos longos castanhos, e se instala no meio no salão, numa pose heróica e um sorriso.
- Avuch ed aid mu aroda odnum odot. - cantarolou. - Desculpa a demora, pequenos espinhos de pão, eu estava dormindo um pouco. - Ao terminar de falar, ela sentou-se no chão, mudando totalmente a feição para algo mundo mais desdenhoso e sério que a expressão anterior, que parecia da mais pura animação.
Guinevere observava tudo, escolhida em sua poltrona. Avaliava se iria se meter naquela brincadeira ou não. Obviamente, ela não iria, ou Charlotte Benz iria rir dela e acabar com sua auto-estima. Não, definitivamente não. A câmera, talvez cansada de tanta embromação, apitou.
- Vocês são tão bobos... – resmungou Lise. Louise levantou a mão para ela, em silêncio, e a loira respondeu batendo a mão também.
- Bota moral aí, loira. De preferência, começa. Sim? Eu já estou dormindo aqui... – dizia a morena para a loira.
- Já que você insiste - respondeu ela com um sorriso. - Muito bem. Queridos leitores, nós viemos aqui para protestar contra um abuso imperdoável. Nunca, durante todos os anos desde a publicação das fantásticas desventuras em série, alguém pensou em fazer um blog de Fics coletivas sobre o assunto. Então, nós...
- Autores viciados sem nada pra fazer... - Disse Jon.
- Autores viciados sem nada pra fazer - Concordou Lise. - Resolvemos criar essa história especial para vocês.
- Vocês... Se é que temos algum leitor, hãm. - Sussurrou a bicolor, com um sorriso torto.
Sem que ninguém percebesse, um vulto de cabelos negros e vermelhos passa pelo salão. Alguns gritos de meninas são ouvidos. Imediatamente a responsável pelo aparelho, Lise, escorrega furtivamente pelo sofá, e titubeando, desliga a câmera. Depois de um tempo, uma mão liga novamente o aparelho.
- Tá filmando? - Louise pergunta, fazendo uma careta na lente da câmera.
- Deve estar. Sim, está. - responde Lise.
- Uma baita vergonha, uma fotógrafa que apesar de mexer em câmeras fotográficas, se confunde toda quando lhe dão uma filmadora. – suspirou para si mesma, colocando a câmera de volta no local devido.
- Hum... Gente? – dizia uma voz tímida de algum canto escondido. – A Alice já foi?
- Foi sim Emily, agora volta para o seu lugar. – dizia Jonathan, meio impaciente.
Enquanto isso, no canto, a garota de óculos parecia um pouco inquieta.
- Algum problema, Guine? - A voz meio grossa de Galahad soou ali.
- Nada, primo. Eu só estou observando.
Galahad sorriu para ela.
- Você queria estar lá, não?
Ninguém entedia melhor Guinevere, do que Galahad.
- Não, eu só estou observando. Mesmo.
- Guinevere, se tem alguém que te entende, sou eu. Não deixe de se divertir só porque Charlotte pode tentar de rebaixar depois. Vá. Divirta-se.

Guinevere sorriu e chegou perto da câmera.
- Err... Agora p-pode ser eu?
- Claro, Gui. – respondeu uma cabeça ruiva no fundo.
- Bem... – começou, ainda meio atrapalhada - Como já foi citado, esse blog é o fruto do amor de uma garota pela série de livros, Desventuras em Série. Ou melhor, não somente uma garota; mas agora, um grupo inteiro de amantes da trama envolvente, misteriosa e desventurada do tio Snicket. Qualquer dúvida sobre qualquer coisa é só olhar em nosso Guia, bem aí do lado, estão vendo? Otimo. E eu sou a Guinevere, mas podem me chamar de Gui. – agora a garota estava sentada numa cadeira, já pegando um livro na estante ao lado; livro que ela quase deixou cair na cabeça de Georgi, que estava encolhido no sofá bem na frente dela.
- Acho que é isso, então. - Ann se levantou da cadeira - As explicações terminaram, a gente se vê por ai. Até mais.
- Senta aí! - gritou Lise puxando-a para um colchão não muito confortável.
- Ora, mas o que mais podemos dizer?
Louise nesse momento estava se levantando do chão, andando para um lado pro outro como quem dá uma aula sobre algo, ou como um detetive de filme clichê quando reflete muito assiduamente sobre algo.
- Resumindo... Estamos agora estreando essa maravilinda estupelhosa aventura, ou melhor, desventura, que no fundo, nem nós sabemos no que vai dar. Esperamos que gostem, fim - Terminou, sorrindo gentilmente. - Mas espero mesmo que gostem, pois se não gostarem, pegaremos vocês na calada de uma manhã escura e fria de verão, os amarraremos num pau de arara e bateremos em suas partes íntimas com uma vassoura untada de cera quente, raparemos seus cabelos até o último fio, furaremos debaixo de suas unhas com agulhas embebidas no suco de limão, vestiremos vocês em paletós de risca de giz e chapéus de atendente de fast-food e os largaremos, do alto de um elefante que estava amarrado num caminhão cegonha pilotado por uma cegonha nos confins dos becos sujos de Pequim para definhar pedindo esmolas para um padeiro e jantando lasanha, depois que esta mesma for jogada no lixo, passando por fábricas de sapato e regurgitada por ratos mutantes atômicos. - Agora a garota estava fazendo os mais bizarros movimentos com os braços enquanto falava. Terminou quase sem fôlego, e virou-se para um canto onde ninguém podia ver sua cara. Quando pensaram que ela havia terminado, Louise dá uma risada psicótica, e vira-se novamente para sentar-se no mesmo lugar com a cara mais normal possível.
- Você não precisa ser tão má, Louise - retrucou Benjamine. - Nós temos que elogiar as partes boas, também. Os jardins, as aulas, o teatro... - levantando-se, rodopiou pela sala, segurando as mãos de Emily e Reneesme - Os amigos...
- É, nós reparamos seu entusiasmo, Be - disse Annelise - Você não falou de outro assunto a semana toda.
- Que coisa mais gay. - resmungou Jonathan não muito longe.
- Nom parle dessa forma Jon. - Reneesme botou a lingua para fora.
- Quando você estiver no fundo do poço de uma ilha deserta no triângulo das bermudas suplicando por um filtro solar, você não vai achar valorizar as amizades uma coisa gay, Jonathan. Principalmente se o último amigo gay que você desvalorizou tinha uma fábrica de água de côco em caixinha. - resmungou Louise. – Não que eu valorize muito os meus, ou que confie em vocês, mas isso funciona para a maioria das pessoas.
- Certo, quando eu estiver preso em uma ilha deserta eu me arrependo de ter dito isso.
- Jon, seria aconselhável você calar a boca.
- O garoto, lembrando-se de certa ocasião em que Lise quebrou o seu braço quando ele não fez o que ela "aconselhou", achou melhor se vingar em outra ocasião. - Falando nisso, onde está Emily? É a vez dela, agora.
- Ela acabou de sair - disse Ann. - Estava segurando aquela caixinha de remédios dela... Mas e então? Precisamos explicar um pouco melhor isso. Hum... Por exemplo: O que os nossos leitores vão ver nas nossas fics?
- Hum... Sexo, drogas e rock’n’roll.
– respondeu Jon, sorrindo sarcasticamente.
- O QUÊ?! – gritava Lise, chocada, já se preparando para dar uma voadora na cabeça do garoto. Afinal, o que os leitores iam pensar...?
- Claro, oras. – disse o moreno de olhos azuis, pausadamente, como se estivesse numa grande reflexão. – O Rock’n’roll é a Lou, a Ness, e o Raphael; dois pianistas e uma violinista com o rock na veia. A Lise também canta, e tem um tal de Arthur do terceiro ano que diz saber cantar também. As drogas é a Emily, nossa pequena loirinha dopada. O sexo... É a Alice. – terminou, com um risinho. – Na verdade, melhor nem falar nela, que aquela menina tem horas que aparece do nada.
Ouviu-se um sonoro tapa.
- Isso nom foi educado de ton part Jon. - Reneesme franziu as sobrancelhas. -Pense melhor antes de parle quelque chose monsieur.
Annelise sorriu em aprovação para Reneesme, e Louise soltou uma gargalhada vendo a situação.
- Ah Nessie, até que o Jon tem razão nessa relação que ele fez. Primeira vez que concordo com o que diz o rei da cocada preta. Ao menos foi até engraçadinho; dessa vez. – Ela estava com um sorriso torto, deliciando-se ao ver a face vermelha e inchada de Jonathan.
- Em consideração à Louise, nós vamos te perdoar dessa vez, Jon. – dizia Lise.
- Vai visitar a sua mãe no hospital, vai. – gritou o rapaz, massageando a bochecha.
- Pelo menos a minha mãe não é frustrada com o fato de que a Alice, sendo lésbica, não dá a menor bola para ela.
- Pelo amor de Deus. O que eu ia querer com uma lésbica baranga?
Annelise suprimiu uma resposta que estava na ponta da língua.
- Ou talvez seja porque ela se dá melhor com as garotas do que você, não é mesmo. - sorriu para ele - Não que você precise. - Jon ia responder, mas compreendeu que o sorriso era um acordo silencioso, e que ele não ia mesmo precisar procurar garotas quando a gravação acabasse.
- Minha nossa, vão pro motel vocês dois. - Ann saltou em frente à camera com um sorriso amável - Ignorem eles, vamos falar de negócios. Como brindes da estréia, preparamos algumas coisas para nossos queridos leitores. Primeiro, um CD com o que nós chamaremos de Trilha Sonora do Memento, cada integrante representado por duas musicas.
*som de platéia indo à loucura*
-E tambem uma ideia de como seria nosso blog se escrito em um universo paralelo, não vou contar nada, é preciso que vocês vejam por si próprios.
*som de platéia decepcionada*
Jon e Lise começam a cutucar insistentemente Louise.
- Ãhn? – disse ela, olhando para os dois com desdém.
- Agora você pode ir lá e finalizar.
- Oras, porque eu?

- Porque se você não for eu conto pra todo mundo que você me mandou uma carta romântica no primeiro ano.
A garota riu alto.
- Ah querido, qualquer um pode saber que é mentira.
- Prove que é mentira.
– desafiou o garoto, todo sorridente.
- Prove que é verdade. – a garota respondeu com o mesmo sorriso. – Na verdade, não tem por que eu me preocupar com você. A Lise manda em você.
- Vai Lou, por mim. Ignora ele. – Agora Lise estava fazendo um beicinho de todo tamanho.
- Ela manda em você também, colega. – Jonathan não poderia deixar retrucar a menina mais uma vez.
- Okay. Mas vocês não me enganam. – dizia ela com um sorrisinho de cúmplice para a amiga, fazendo careta para Jon. Agora, ela arrastava seus pés para frente da câmera, de onde a Ann já tinha saído e voltado para o seu lugar. Assim que ela saiu, Jonathan aproveitou para se mover discretamente um pouco mais para o lado de Annelise.
- Bom, that's all, folks. Espero que vocês tenham gostado dessa pequena prévia que nós fizemos e que acompanhem o Memento Mori. Comam bastante formigas, que faz bem pra vista. – Louise pegou a câmera na mão. – Lise, escapa do Jon antes que seja tarde, e me ajuda a desligar essa coisa.
- Você não poderia estragar uma outra hora, Lou? – resmungou Jonathan.
- Desculpa, mas é mais forte do que eu, Jonzito.
Annelise soltou um risinho divertido, e levantou-se do sofá. A câmera chiou um pouco, até a imagem ficar totalmente escurecida.
Fim da gravação.